domingo, 26 de fevereiro de 2012

Um novo passo no universo musical


Podemos dizer que já faz algum tempo que comprar pela internet deixou de ser um tabu, um perigo ou ainda algo complicado. As compras online têm crescido cada vez mais, e agora o que está com tudo são as chamadas compras coletivas.  O “boom” de compras online foi quando a novidade chegou com o site Peixe Urbano, que começou a divulgar e atrair as pessoas para esse comércio.
 Agora a novidade é o “CROWDFUNDING” uma espécie de compras coletivas de entretenimento, mais especificamente, compras de shows. Quem trouxe essa inovação para o Brasil foi o site ATIVA AÍ. A idéia é que funcione como um financiamento de shows, de um modo muito rápido e inteligente. A empresa  pré-agenda o show, divulga a possibilidade do mesmo e divide o valor do custo total da banda em cotas. Por exemplo, para a banda “X” vir para o Brasil teria um custo total de R$ 20.000,00, esse preço é divido em cotas de R$ 100,00, e quando 200 pessoas comprarem essa cota o show é confirmado e começa a venda de ingressos. O papel do fã então, é comprar uma das cotas e se tornar um dos colaboradores, tendo mais benefícios que os outros que comprarão apenas o ingresso para o espetáculo, como acesso à área vip, open bar, entre outros. Ou melhor ainda, em alguns casos, se todos os ingressos do show forem vendidos, este colaborador pode ser inteiramente remunerado pelo que gastou, indo ao show, digamos, na faixa!

Fonte : Ativa Aí.
Este então, é um modo prático e fácil para trazer shows para o Brasil que muitas vezes são de bandas não muito conhecidas, mas que são uma boa aposta e têm um público fiel que comparecerá ao show. É um sistema confiável e sem muitas dificuldades, além de ser prazeroso para o fã, que poderá contribuir diretamente para que o show de uma banda que ele goste aconteça.
Dessa forma, podemos dizer que o mundo da música se integra no imenso universo da interatividade e no mundo virtual. O que parecia pertencer apenas às grandes empresas e investidores, nos deixando como reféns dos desejos e especificações dos mesmos, agora começa a se moldar de maneira com que os próprios fãs tenham como cooperar e interagir no mundo da música. Claro que esta transformação ainda está dando os seus primeiros passos, mas já não é estático como antes. Agora, o fã se sente com um “poder” maior em suas mãos, pois é como se a música se mostrasse à disposição de todos, basta ter a iniciativa, e além disso, pensando em maior dimensão, a sensação de que nós podemos mudar tudo a qualquer momento, o que temos que fazer é nos unir e dar o primeiro passo. E convenhamos, quem não gosta de música? Imagine então contribuir para o show de uma das suas bandas favoritas! Tudo que precisamos é olhar de uma perspectiva diferente........ uma Perspectiva M! 

Volkswagen strikes again !


    O Super Bowl chama grande atenção não só dos fanáticos pelo esporte americano, mas também de todos aqueles que se interessam pelas sacadas geniais dos comerciais rodados para esse evento. Seria intenso elaborar uma descrição e crítica sobre todos os comerciais, por serem vários e brilhantes de sua própria forma.  Então nesse post, chamamos a atenção para uma conta específica, e muito popular dentre os demais na publicidade do Super Bowl: a Volkswagen.
Ano passado ela tornou o comercial The Force um viral e alcançou milhões de pessoas. Com um toque de humor, atingiu a vários segmentos da sociedade e entraram na lista americana de Top 10 Everything do ano.  É inevitável soltar um sorriso ao assistir a este vídeo mesmo que pela décima primeira vez. A marca se concretizou na cabeça dos expectadores e foi um marco no mundo da publicidade. 

    Mark Hunter, CCO da Deutsch LA, declarou que devido ao sucesso do The Force, a pressão foi grande para criar o comercial desse ano. Após 200 tentativas de roteiros, eles chegaram à idéia final.  Se aproveitando deste sucesso do comercial anterior, este ano a Volkswagen não deixou a desejar. Utilizou-se do raciocínio contínuo para lançar o comercial desse ano. Apostando no fato de que todos se lembrariam da criança vestida de Darth Vader, fecharam o comercial The Dog Strikes Back com uma sacada genial. Embora os primeiros 0:43 segundos de comercial dêem a entender que o tema é outro, eles optam por finalizar com os personagens de Star Wars comentando sobre o mesmo.  Após um personagem sugerir que o desse ano seja mais interessante do que o do ano passado, o próprio Darth Vader utiliza-se da “the force” para ameaçar o que tenha sugerido isso – afinal, o comercial anterior tinha este personagem lendário como foco. Destaca-se pelo humor e pela a grande sacada, não só da presença do elenco do Star Wars nos últimos segundos, mas também pelo cachorro que emagrece para poder perseguir o carro da marca.
    A Volkswagen se destaca com ambos comerciais pela originalidade. Não vendem o produto em destaque, vendem o nome da marca, e até os que não são clientes da mesma vão estar se lembrando dela por algum tempo. 

terça-feira, 14 de fevereiro de 2012

Um caminho para a liberdade.


Olá pessoal do Perspectiva M!

Vilém Flüsser
            Neste post, discutiremos brevemente o que seria a filosofia da fotografia e qual a sua finalidade. Para isso, nos basearemos no texto “A urgência de uma filosofia da fotografia” de Vilém Flüsser, em que o autor nos expõe a necessidade de uma filosofia da fotografia que se sustentaria a partir de quatro conceitos-chave: imagem, aparelho, programa e informação
Primeiramente, Flüsser coloca a fotografia no chão da circularidade, pois todos os conceitos-chave não trabalham com o pensamento causal e linear, basta pensarmos nas imagens, que “são superfícies sobre as quais circula o olhar”, ou seja, olhamos diversas vezes a imagem para entendê-la e reparar em cada detalhe, mas não saímos desse plano da imagem, é como se ficássemos presos às molduras que deveriam “prender” apenas a imagem. Como diz Flüsser, “Situações improváveis surgem ao acaso, de vez em quando. Mas retornarão, necessariamente, para a tendência, rumo à probabilidade”, ou seja, quando algo novo surge, podemos ficar chocados e surpresos em um primeiro momento, por ser algo que nosso olhar/pensamento ainda não estava acostumado, mas com o passar do tempo e a repetição contínua dessa “novidade”, aquilo não mais confronta com nosso olhar, pois nos acostumamos, tornando-se assim algo supérfluo e comum. Quando a fotografia surgiu, tudo era inovador, porém, com sua grande reprodução, foram-se criando modelos que hoje em dia estão cristalizados no inconsciente de cada um, por exemplo, quando vamos tirar uma foto em família, todos nos abraçamos e sorrimos para demonstrar união e alegria, ou seja, fazemos isso inconscientemente, mas comprovamos a cristalização de um modelo fotográfico.
Modelos fotográficos estão  cristalizados no inconsciente do Homem como ,por exemplo, uma foto em família com todos unidos  e sorrindo,demonstrando alegria.
Nos dias de hoje é ainda mais difícil encontrarmos situações improváveis, e quando encontradas, ao acaso, são sedimentadas muito mais rápido devido à imensa reprodutibilidade técnica, que faz com que tudo caia no comum e óbvio, ou seja, na circularidade de um sistema.
            Por nos basearmos nesses modelos e aparelhos como forma de ver o mundo e pensá-lo, chegamos ao ponto de “pensar” como computadores, de maneira óbvia e circular. Para Flüsser uma filosofia da fotografia deveria, não se utilizar da máquina em si para ver o mundo, mas ter a finalidade de uma “Crítica do funcionalismo”. O autor demonstra que essa filosofia deveria repensar a questão da liberdade, de modo a pensar: “se tudo é produto do acaso cego, e se tudo leva necessariamente a nada, onde há espaço para a liberdade?” Ninguém melhor para responder essa questão do que as próprias pessoas que vivem esse totalitarismo dos aparelhos em miniatura, agentes desse “setor terciário”, assim chamado por Flüsser, em que o importante não é a fotografia em si, mas o jogo de símbolos e informações colocadas em cada imagem, os fotógrafos. Dessa maneira, esses se dizem livres e “protótipos do novo homem”, pois, teoricamente, não estão fixos à esses modelos da fotografia, têm o livre direito de selecionar e organizar como quiserem a informação de cada imagem. O autor então, nos propõe que, para ter liberdade com as máquinas precisamos “jogar contra o aparelho”, ou seja, temos que ir contra os padrões já estipulados pelo mecanismo, e inverter uma situação que muitos de nós não percebem: dominar as máquinas ao invés de ser dominados.
            Dessa forma, o que pretende-se com uma filosofia da fotografia, seria tornar este ato algo conscientizado, para que não sejamos reféns dos modelos que nos são impostos e possamos clarear a caixa preta das máquinas. Ou seja, que entendemos seu real funcionamento e que esteja esse ao nosso dispor, e não o inverso, pois sem ela, como diz Flüsser: “... jamais captaremos as aberturas para a liberdade na vida do funcionário dos aparelhos”. Devemos, portanto, refletir sobre as possibilidades de ser livre em um mundo dominado pelos aparelhos, sendo guiados por uma filosofia da fotografia.


segunda-feira, 13 de fevereiro de 2012

Ano novo, tudo novo!


Bom dia queridinhos,

Depois de muito tempo estou de volta! O blog está de cara nova, pois precisávamos renovar e modernizar! Mas não é só o layout que está diferente, vamos ter algumas pequenas grandes mudanças também!

A primeira delas é que agora teremos duas parcerias no blog.A primeira é  de Andre Minnassian, estudante de publicidade ,assim como eu, e coordenador de produção da produtora de som PLAY IT AGAIN , e a segunda é de Paula Mascarenhas  que além de ser estudante de publicidade ,trabalha comigo na agência G2Brasil. Além disso, o blog vai ter um foco diferente, vamos falar apenas de publicidades na TV e no rádio. Serão dois posts semanais, sendo que um dele será mais didático e teórico comentando sobre algum autor, ou algum texto especifico e o outro sobre as publicidades nos meios de comunicação já citados.

As mudanças vieram para melhorar, obviamente! Espero que vocês continuem acompanhando o blog Perspectiva M.

Beijos